baleias jubarte como você nunca viu

Uma matéria publicada na BBC Earth News semana passada trouxe um registro raro e belo das baleias jubarte: uma batalha entre 40 machos que disputam o privilégio de acasalar com uma fêmea.

As baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) podem ser facilmente diferenciadas das demais baleias que ocorrem no litoral brasileiro pelas nadadeiras peitorais (observe nos vídeos abaixo). Outra característica marcante é sua vocalização, também chamada de “canto” (no verbete da Wikipedia há 3 gravações).

Na costa brasileira, o local mais propício para avistá-las é o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (BA) no período de julho a setembro. Nessa época, os grupos de jubarte do Atlântico Sul concentram-se nessa região para acasalamento e amamentação dos filhotes. Quem tiver chance de conferir, não perca! O mar de Abrolhos é um verdadeiro espetáculo para o mergulho. E acompanhar as baleias bem de pertinho foi das sensações mais deliciosas que já experimentei.

Mais informações sobre Abrolhos, a biologia das baleias jubarte e projetos de conservação das mesmas podem ser obtidas no site do Instituto Baleia Jubarte. E agora… boa diversão com o material da BBC!

O primeiro vídeo mostra a perseguição a uma fêmea protagonizada por 40 machos que literalmente se digladiam entre si enquanto nadam em alta velocidade atrás da fêmea. [há uma propagandinha básica no começo que eu não soube tirar. Mas tenha paciência, ela é curta e o vídeo de interesse entra em seguida]

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Na matéria há ainda um segundo vídeo, que mostra como a equipe da BBC conseguiu esse belo registro. O acasalamento propriamente dito não foi filmado pela BBC. Mas um turista privilegiado conseguiu registrar um desses eventos em Puerto Vallarta, México. Confira abaixo:

Por fim, se você ficar interessado em conhecer um pouco mais sobre o comportamento sexual das baleias, não deixe de visitar o post campeão de audiência aqui no blog:  então aquilo era… um pênis?

Outra dica é a leitura do artigo Da terra à água: a origem das baleias, golfinhos e botos, em português na tradução de Roberto Takata (sem as figuras) ou no original em inglês (com as figuras).